Por Clóvis Cabalau
Se tem algo que eu não faço é subestimar a inteligência dos jovens e dos adolescentes. Por isso, confesso-me meio decepcionado quando leio notícias sobre algumas das “novas ondas” que andam “fazendo a cabeça” da moçada, e me pergunto: o que faz com que pessoas pensantes, ainda que à flor da idade, achem bacana usar imbecilidades como as tais “pulseiras do sexo”?
Do repertório dos modismos juvenis, avalio que essa idéia das pulseiras coloridas [e o sentido por detrás delas] seja uma das mais diabólicas inventadas nos últimos anos. Para se ter um exemplo, basta ver o caso de uma menina de 13 anos estuprada em Londrina (PR) por três jovens [sendo um deles maior de idade] após ter a pulseira que usava [de cor preta] quebrada de seu braço. O detalhe é que a menina sentiu-se obrigada a pagar a prenda exigida, ou seja, praticar sexo com o rapaz que conseguiu arrancar a pulseira. Ao ir à casa do jovem de 18 anos, foi abusada pelos três colegas.
Para quem não sabe, a invenção maligna das pulseiras coloridas consiste em provocar os rapazes a se arriscarem a quebrar as pulseiras no braço das meninas, e vice-versa, sendo cada cor correspondente a um “carinho” específico [que vai de abraço à relação sexual].
O que é pior: há jovens que acham o uso das pulseiras bacana, ao ponto ter virado moda nas escolas.
Jovens, por favor, inteligência é um dom de Deus e sua cabeça não foi feita por Ele apenas para usar boné ou acoplar fones de ouvido. Tenham cuidado com os modismos [e isso vale para o modismo nas igrejas também]. Façam a diferença pela sapiência. Se decidirem seguir as idéias de alguém, recomendo as idéias de Jesus. Elas estão acima da moda, da “onda do momento”, porque são eternas e verdadeiras. Pensa nisso.
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