Por Gaby Romanhol (psicóloga)
A adolescência é uma fase cheia de incertezas, inseguranças, mudanças de conceitos, físicas, mentais e muitas vezes sociais. Além disso, tem as cobranças da família, que exige uma determinada postura, além das influências do meio externo. Tudo isso é absorvido pelo jovem de muitas formas, de acordo com a estrutura psíquica de cada um, que está ainda em formação, sujeito a conflitos e instabilidades. Se o adolescente possui emocional instável e psicológico conturbado, acabam buscando refúgio nas drogas e na violência.
A vida relacional começa no momento em que o feto empurrando seu pé na barriga da mãe, encontra um limite e esse limite é significado por ela. A família possui dificuldade de impor limites e de demonstrar autoridade e os adolescentes necessitam disso (não somente por reforço e punição, mas diálogo), comunicação sem ser desqualificadora (ser escutado e compreendido), atenção, afeto (contato físico), reconhecimento de ser capaz.
A família, polícia, escola, justiça, política, deixaram de ser referenciais. E o que vemos são as instituições que não falham é a corrupção, impunidade, crime organizado. Se o adolescente não aprende a lidar com a ordem e os limites em casa, vai se deparar com os da rua onde não irão passar a mão na sua cabeça.
Os jovens sem um referencial familiar que os sustente, busca na sociedade, na rua aquilo que não encontram em casa, um lugar que possa acolhê-lo. Nos anos 60 e 70 as tribos geralmente se reuniam por questões sociais, econômicas, políticas. Hoje, os adolescentes se reúnem em tribos muitas vezes por questões de modismo. Os adolescentes inserem-se em grupos, para propiciar a experimentação de novas alternativas sócio-afetivas, e é neste sentido onde esta geração está em perigo! Quer conhecer as diferentes tribos? Visite-nos hoje no Encontro Jovem na Igreja Comunidade Vida!
Texto retirado do blog Gabrielle Romanhol
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