“Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.” (Hebreus 2:9)
Quando estamos apaixonados, a vida ganha cores mais fortes. Costumamos agir de forma extremada: Nenhum sorriso é largo demais, nenhum pranto é longo demais, nenhum beijo é molhado demais… Tudo é nada!
Por isso, costumamos associar paixão ao sentimento arrebatador, capaz de minar os fundamentos da nossa racionalidade. Todavia, a palavra em questão também está aliada a idéia de dor e sofrimento; isto fica mais claro quando compreendemos que esta, originou-se do termo grego pathos(παθος), em bom português, doença.
Existe alguém que vive a paixão em sua forma mais plena: Ama o alvo do seu amor de forma demasiada e por ele foi capaz de sofrer as piores dores…. Este alguém é Deus!
Para muitos artistas, a paixão é o fole que atiça a chama da criação, e creio que o Senhor a vê de modo semelhante, pois a pedra fundamental do universo foi lançada no momento em que Ele se apaixonou! Tenho por certo que bem antes de haver criação, houve paixão (em todos os seus sentidos)!
“De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.” (Hebreus 9:26)
Desta forma, em um tempo que existiu antes de existir o tempo, o Todo Poderoso, imbuído da mais obstinada das paixões, erigiu a cruz eterna, onde o Cordeiro, Seu Filho Unigênito, foi oferecido em holocausto, por amor da humanidade.
Logo, devemos compreender que, assim como qualquer atitude apaixonada, a crucificação de Cristo, não pode ser explicada pela razão…“Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos.” (1 Coríntios 1:23)
nEle, que nos ama de forma desmedida!
fonte:porele
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